terça-feira, 3 de maio de 2011

A INSERÇÃO DOS RECÉM-FORMADOS EM SERVIÇO SOCIAL NO MERCADO DE TRABALHO

A condição atual do mercado de trabalho para inclusão de recém-formados em serviço social é bastante preocupante, uma vez que no setor público não se registra abertura de vagas desde há alguns anos. Por outro lado, as instituições privadas também não têm condições de absorver estes profissionais. Alguns assistentes sociais que vão conseguindo emprego trabalham, normalmente, como profissionais liberais, muitas vezes em projetos característico de duração restringida, para entidades públicas e privadas. Apenas um número muito reduzido consegue criar o seu próprio emprego.
As dificuldades de inserção no mercado de trabalho, sobretudo, é uma problemática social que no século XXI ganha destaque e colaborar para radicar as formas de pobreza, violência e exclusão.
O curso de Serviço Social tem uma carga horária mínima de 2700 horas, com duração média de 4 anos. Dada a importância do estágio supervisionado no processo de formação do assistente social, na nova proposta  curricular, este  deverá ter como carga horária mínima 15% da carga horária do curso, o que totaliza 405 horas.
Logo após essa exigência a graduando já sai capacitado para se engajar ao mercado de trabalho, mas é necessário que sejam oferecidas oportunidades para que mostrem o seu potencia e desenvoltura na atuação profissional.
A atuação do assistente social vem desenvolvendo e propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso de populações aos bens e serviços construídos e conquistados socialmente, principalmente, aquelas da área da Seguridade Social. Nesse sentido, é sempre possível expandir o "mercado de trabalho",

Segundo o Conselho Federal de Serviço Social (CEFESS):

A demanda por profissionais formados em serviço social é crescente no país, de acordo com o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). A entidade tem registrado, ao todo, cerca de 74 mil profissionais e, segundo a instituição, a área de atuação que mais emprega assistentes sociais é a de saúde.

Agora lhe pergunto cadê essas oportunidades de emprego?
Está sendo necessário uma seria avaliação sobre o assunto e que as instituições fiscalizadoras tomem uma atitude para solucionar essa questão, que em breve pode se transformar em uma situação mais grave, onde não haja condições de solução, pois mais turmas estão se formando, mais profissionais saindo das universidades e sem perspectivas de empregos e as oportunidade de empregos camufladas!

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